O POINT-TO-POINT PROTOCOL (PPP)

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Diante disso, o IETF (Internet Engineering Task Force) formou um grupo que projetasse um protocolo de enlace de dados para as linhas ponto a ponto que, além de procurar solucionar esses problemas do SLIP, sugerisse outras melhorias e que pudesse tornar-se um padrão oficial da Internet. Esse trabalho resultou no PPP (Point-to-Point Protocol), definido no RFC 1661 e mais elaborado em vários outros RFCs (p.e.:1662, 1663). [6]

O PPP trata, então, da detecção de erros, aceita diversos protocolos, permite que endereços IP sejam alocados dinamicamente, trabalha com autenticação e inclui várias outras melhorias em relação ao SLIP. [3]

O PPP é composto basicamente de três partes, sendo que a interação entre elas obedece a um diagrama de fases:

• Encapsulamento de datagramas: fornece uma multiplexação simultânea e em um mesmo link, de diferentes protocolos da camada de rede.

• Link Control Protocol (LCP): realiza acordos automáticos sobre as opções de formato de encapsulamento, lida com variações nos limites de tamanho dos pacotes, detecta loops infinitos e erros de configuração além de iniciar e terminar a conexão

• Network Control Protocols (NCP): é na verdade um conjunto de protocolo que estabelece e configura os diferentes protocolos na camada de rede que serão utilizados pelo PPP.

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